segunda-feira, 16 de maio de 2011

CONTINUAÇÃO DO TEXTO SOBRE DANÇA DO VENTRE

CONTINUAÇÃO DO TEXTO RETIDADO DO SITE WIKIPEDIA SOBRE DANÇA DO VENTRE

A Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regulações quanto ao aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:
• Espada: A origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.
o O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo;
o Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
o Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;
• Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.
o O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;
• Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.
o Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.
Danças folclóricas
• Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.
• Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.
• Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.
• Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.
• Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).
• Hagallah: Originária de Marsa Matruh, na fronteira com o deserto líbio.
• Meleah laff: representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff) no corpo.
As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região de e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.
• A dança com a cobra é considerada ato circense - a cobra era considerada sagrada no Antigo Egito e por isso algumas bailarinas fazem alusão nas performances - mas não é considerada representativa da dança.
Referências
1. ↑ 1,0 1,1 DOURADO, Henrique Autran, Editora 34, Dicionário de termos e expressões da música, 2004.
2. ↑ SAPIRAS, Ramiro, O peregrino, 2008.
3. ↑ DesertMoonDance. Origins of Belly Dance. Página visitada em 17/05/2009.
4. ↑ Components of the dance » Theatrical elements » Music - Encyclopaedia Britannica
5. ↑ 5,0 5,1 Conexão Dança. O que é Dança do Ventre. Página visitada em 17/05/2009.
6. ↑ Portais da Moda. ESTIMULE SEU CORPO COM A DANÇA DO VENTRE. Página visitada em 17/05/2009.
7. ↑ VIEIRA, Osvaldo Arthur Menezes, AGE, Simões Lopes Neto: uma salomé no pampa, 2008.
8. ↑ TRAVASSOS, Patrícia, Senac, Alternativa de A a Z.
9. ↑ O resgate do feminino através da Dança do Ventre: uma forma de ser e estar no mundo
10. ↑ Dance e recrie o mundo, Lucy Penna
11. ↑ Mundo estranho. Qual é a origem da dança do ventre?. Página visitada em 17/05/2009.
Referências bibliográficas
• ATON, Merit. Dança do Ventre – Dança do Coração. São Paulo: Tempos, 1996.
• BUONAVENTURA, Wendy. Serpent of Nile: Women and Dance in the Arab World. London. Saqi Books 1989.
• BURKERT, Walter. Antigos Cultos de Mistério. São Paulo: Palas Athena; 1995.
• MONTET, Pierre. O Egito no Templo de Ramsés. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
• PENNA, Lucy. Dance e Recrie o Mundo. São Paulo: Ed. Summus, 1997.
• PORTINARI, Maribel. História da Dança. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1989.
• WOSIEN, Marie Gabrielle. Danças Sagradas. Madri: Edições Del Prado, 1997.
Bibliografia eletrônica
• CENCI, Cláudia. História da Dança do Ventre. In: Dança do Ventre [monografia de CD ROM].

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